Logo no início deste ano de 2015, o mundo voltou seus olhos para a França, depois do ataque à sede do Jornal Charlie Hebdo, que vitimou doze pessoas, sendo que uma das vítimas teve sua execução covarde e brutal gravada em video que transpassou as fronteiras de todo o mundo e foi visto por milhares de pessoas. Ao fim do atentado, era possível ver terroristas comemorando as execuções e,de alguma forma, louvando a Alá em seu êxito contra aqueles que “desonraram” o profeta Maomé. Ao longo de sua história, o jornal satírico retratou não somente o mundo islâmico, mas, também, fez charges do Papa, usou imagens ‘divinas’ do cristianismo, inclusive com alusões a Jesus Cristo, retratou políticos, especialmente da extrema direita francesa, presidentes, parlamentares, inclusive retratando uma ministra negra Christiane Taubira como uma macaca. No caso da Ministra, vale salientar que em 2013,data da publicação, ela fora chamada de macaca por uma política de extrema direita e,na charge, percebemos que não se trata de uma visão racista da revista acerca da Ministra, visto que na mesma charge é apresentada a bandeirinha da Frente Nacional, partido da política que a chamara de macaca. Nesta situação, a própria Ministra ficou grata chegando a afirmar na ocasião que o Charlie Hebdo não deveria acabar.
Como o propósito do CH era ser polêmico, provocativo e um canal de denúncias, por meio dos cartuns, o jornal se propunha a falar sobre todas as questões relevantes na França e uma delas era justamente a cultura e tradições islâmicas que, em muitos casos, ou na maioria deles, torna-se degradante, extremista e intolerante. Na França,por exemplo, com as migrações e a inserção da cultura e pensamento islâmico, não é difícil perceber um choque visto que a ideia democrática republicana francesa, que inclusive inspirou a república brasileira em sua formação inicial, com seus ideais de liberdade e igualdade, não via como naturais muitas das práticas dentro do islamismo, uma vez que não é igualitário e isso fica muito claro no caso das mulheres que são obrigadas a uma submissão irrestrita ao homem, e tantas outras questões. A visão que caracteriza o pensamento islâmico com relação ao Ocidente é como uma terra profana, cujas práticas são um atentado contra Alah e,portanto, dignas de julgamento e condenação segundo os preceitos deles, segundo compreendem muitos destes seguidores.
Bem sabemos que em Países árabes não há liberdade de escolhas, uma vez que o Estado é ditado pela Charia (Sharia),que nada mais é que o Direito Islâmico, que incide sobre toda a sociedade islâmica, política, econômica, contratual, familiar, etc. tudo dentro de um País muçulmano. Em suma, a Charia usa em sua jurisprudência o Corão e a Suna, além de outros conceitos. O islã,então, é muito mais que uma religião, é um estilo de vida no qual até mesmo os Estados nos quais ele está inserido devem se submeter e,obviamente, submeter a todos que ali estão, neste sentido, adeus liberdade! Não há nesse contexto, qualquer espaço para qualquer outra manifestação que não esteja de acordo com o preceito determinado, preceito este que é a própria Lei. Então não é difícil entender por quê a ideia de liberdade no mundo islâmico não existe, e esta dificuldade em aceitar a liberdade e a escolha individual se expande à medida que muitos muçulmanos olham para outras nações, olham para outras culturas, pois obviamente, não contemplam outras alternativas uma vez que nunca tiveram a possibilidade de escolha dentro daquela cultura que determina suas vidas e escolhas, veja por exemplo, quando um muçulmano decide converter-se a Cristo, ou seguir outra religião, não poderá pois obviamente a Lei, a Sharia (Charia) o condena como um apóstata.
Note que não é um caso isolado a perseguição a cristãos em Países árabes, não é por acaso que em 2013 o próprio Vaticano chegou à conclusão de mais de 100 mil cristãos são mortos anualmente unicamente por causa de sua fé [aqui]. A Missão Portas Abertas por exemplo, disponibiliza em seu site vasto material informando a perseguição aos cristãos ao redor do mundo unicamente por sua fé [aqui]. Abaixo trazemos um deles apenas para mostrar como seguir a fé cristã pode significar,conforme ensinou Jesus e os apóstolos, a nossa própria vida.
Longe de uma islamofobia ou coisa parecida, temos um fato que evidencia que o islã oprime e persegue a todos aqueles que não se curvam diante daquilo que é compreendido como correto. Questionar a viabilidade de um Estado com um pensamento único e inquestionável, não é aceito. Aceitar um pensamento diferente é uma afronta a Deus e, portanto, deve ser condenada e combatida.
A respostas bíblica a isto, já temos com o próprio Senhor Jesus, que demonstrou que esta perseguição viria mas o principal motivo seria por conta da liberdade que o sangue de Jesus proporciona, que ao invés de oprimir-nos em decorrencia de nossa aceitação a Ele, nos concede a plena liberdade de escolhas para que sigamos suas pisaduras unicamente motivados por uma coisa: o amor a Deus, não por temor de uma lei de condenação!
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