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29/05/2013

IBAD reprova desligamento de Samuel Câmara da CGADB

Por meio de uma nota postada em seu site, o Instituto Bíblico das Assembleias de Deus (IBAD) prestou apoio ao pastor Samuel Câmara, que na última semana foi desligado da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB).

O texto lamenta a decisão da Mesa Diretora e diz que ela foi “injusta, arbitrária, ilegítima, revanchista e não condizente com a natureza e propósito de uma instituição cristão”.

Câmara foi desligado por “quebra de decoro” por ter protestado, juntamente com os pastores Jonatas Câmara, Sóstenes Apólos e Ivan Bastos, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) que aconteceu no ano de 2012 em Maceió. Até o momento, apenas Samuel Câmara foi julgado. Ivan Bastos, que foi eleito como 1º tesoureiro foi afastado do cargo e os demais pastores aguardam liberação médica para serem julgados pela Mesa Diretora.

“Entendemos que esse é um momento oportuno de esforços pelo fortalecimento da Igreja e não de atitudes facciosas que conspiram contra a unidade do Corpo de Cristo”, diz trecho da carta.
O pastor que lidera a Assembleia de Deus em Belém (PA) foi aluno do IBAD e primeiro Secretario no Conselho Administrativo da instituição.
Leia a nota na íntegra:

Saudações a todos na Paz do Senhor Jesus.
Nós que fazemos parte do Instituto Bíblico das Assembleias de Deus vimos por meio deste expressar votos de apoio e solidariedade ao Pr. Samuel Câmara, por ocasião do seu desligamento da CGADB pela Mesa Diretora da Convenção.
O Pr. Samuel Câmara é ex-aluno do IBAD e primeiro Secretario no Conselho Administrativo dessa instituição. Seu pastorado tem inspirado a formação de milhares de jovens assembleianos do Brasil.
Lamentamos profundamente essa decisão injusta, arbitrária, ilegítima, revanchista e não condizente com a natureza e propósito de uma instituição cristã, que deve ter a Bíblia Sagrada como a principal referência de normas e conduta, conforme vemos em Mateus 5.20: Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus; Salmos 133: Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união; 1 Timóteo 6.5: Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.
Entendemos que esse é um momento oportuno de esforços pelo fortalecimento da Igreja e não de atitudes facciosas que conspiram contra a unidade do Corpo de Cristo.
Reconhecemos na trajetória do Pr. Samuel Câmara a conduta ilibada com que tem desempenhado seu profícuo ministério.
Reiteramos que a decisão da CGADB não macula ou compromete os direitos e prerrogativas do Pr. Samuel Câmara junto a esta instituição, e externamos a ele nossa estima e consideração cristã.
No Amor de Cristo,
Pr. Mark Jonathan Lemos

Presidente do Conselho Diretor do IBAD

Retirado de: Gospel Prime 

25/05/2013

Samuel Câmara é desligado da CGADB


A reunião da Mesa Diretora da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) decidiu nesta quarta-feira (22), com sete votos a três, desligar o pastor Samuel Câmara de seu quadro de associados.

O Conselho de Ética e Disciplina da convenção havia solicitado o desligamento sob a acusação de quebra de decoro, alegando que o pastor teria tumultuado a reunião da AGE que aconteceu em 2012 no estado de Alagoas.

Além de Samuel Câmara, os pastores Sóstenes Apolos, Jônatas Câmara e Ivan Bastos também estavam para ser julgados, porém os dois primeiros não compareceram na reunião por motivos médicos e Bastos, que agora é o 1º Tesoureiro da Mesa, só poderá ser julgado em uma Assembleia Geral Ordinária.

Ao comentar a decisão em sua página no Facebook, o pastor Samuel Câmara afirmou que se trata de uma perseguição política e que irá recorrer.

O julgamento dos pastores estava marcado para o mês de janeiro, mas uma liminar da Justiça impediu que ele acontecesse antes das eleições da CGADB, que aconteceu em 11 de abril durante a AGO de Brasília.


Leia o comentário de Samuel Câmara sobre seu desligamento

Ao arrepio do Estatuto e do Regimento Interno, que não prevê esse tipo de sanção para a acusação de quebra de decoro alegada contra mim e os demais pastores já mencionados, a Mesa Diretora acaba de deliberar pelo meu desligamento da CGADB por sete votos a três. Votaram contra a decisão os pastores Antonio Dionísio, Jonas Francisco de Paula e Ivan Bastos.

Os processos contra  o pastor Sóstenes Apolos e Jônatas Câmara foram temporariamente suspensos porque ambos justificaram a sua ausência por razões de ordem médica. Já o pastor Ivan Bastos só pode ser julgado, neste caso, pela AGO por pertencer à Mesa Diretora da CGADB. 

Infelizmente optaram, mais uma vez, por cometer uma arbitrariedade. Rito sumário como nas piores ditaduras. Fica caracterizada a perseguição política e a determinação de tirar do caminho e atropelar qualquer um que levante a sua voz contra os desmandos da administração que há 25 anos comanda a CGADB.

Diante desta atitude arbitrária, repito o nosso lema: “Porque Deus não nos deu um espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor e de moderação”, 1 Timóteo 1.7. 

Vamos recorrer da decisão, com tranquilidade. Eles buscam promover mais uma cisão. Nós buscamos a unidade assembleiana. Insistimos que nos cubram com as suas orações.

Fonte:Gospel Prime

Comentário: Como se não bastasse toda a quebra de unidade dentro da Igreja Assembléia de Deus, vemos mais uma atitude que fere a comunhão assembleiana. É inegável que dentro desse desligamento de Samuel Câmara há ,na CGADB, o fortalecimento da figura dos que lideram a Convenção, uma vez que a principal força contrária a direção geral (que há anos se mantém no poder...) seria o pastor,agora desligado. Lamentável que uma disputa de poderes dentro da Igreja tenha causado esse desligamento, mais uma quebra na unidade da nossa denominação.

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11/05/2013

A Queda do Valente

É difícil quando pessoas que são referências aos demais caem. Sendo inimaginável a queda de um guerreiro de fé, também os danos que a sucedem são inquestionáveis e por demais devastadores. Obviamente que,como Igreja, ficamos perplexos e profundamente decepcionados e tristes e,há aqueles que,dada a grande imagem de homem de Deus que o líder possuía, saem da comunhão, decepcionados em sua fé. Infelizmente,porém, outros "irmãos", dotados de uma 'unção' especial, julgam impiedosamente contra o caído, dizendo que 'nunca os enganara', 'já sabia que era safado', etc., etc., e etc...


As advertências divinas são inúmeras no tocante a realidade do cristão em, eventualmente, cair e declinar da fé, ou mesmo cometer pecados severamente condenados na bíblia (1 Co. 10.12). Como homens,dotados de fraquezas e limitações, não estamos imunes da possibilidade de pecar.O homem, envolvido por limitações impostas por Deus, tem,até mesmo em sua existência, uma brevidade, ou seja, uma breve existência por esta terra (Sl. 144.4).Mas estas limitações, impostas pelo Senhor,não tem como propósito afastar-nos da presença do Pai,muito pelo contrário,o objetivo de tais limites naturais visam nos aproximar do Criador, de forma que, desconhecendo seus mistérios, sua atuação e personalidade, o busquemos em espírito e em verdade para conhecê-Lo (Mt. 13.15).

Por outro lado, não devemos desprezar nossa natureza humana (i.e. carnal),pois, havendo a velha natureza, o velho homem, espaço em nosso ser, é claro, pecaremos. A grande questão é que o cristão, sendo sal e luz (Mt. 5.13), causará escândalo à Igreja e,por vezes, ao mundo, justamente porque espera-se do servo de Deus uma postura diferente daquela adotada pelo mundo que nos cerca. O mundo, sem a Lei de Deus, vive desordenadamente, perdido no seu próprio desejo, tentando saciar suas vontades, ainda que para isto ultrapasse os direitos dos outros, suas concupiscências não têm limites. E, o crente,que adota uma postura diferenciada da adotada pelos demais, no momento que erra, desliza, peca (use o termo que quiser, o sentido é o mesmo), logo é motivo de escárnio, julgamentos, e toda sorte de palavras ofensivas.Na verdade, não entendo este como o pior lado de uma queda,pois é previsível que o mundo se rirá do cristão quando este dá lugar à sua carne sendo motivo de zombaria, minha real preocupação são os 'irmãos' que, 'cheios de um espírito' (qual eu não sei... ) não tem a mínima misericórdia do caído.

A própria recomendação bíblica já adverte quanto ao regozijo na queda de um inimigo, dizendo que não devemos ter alegria quando nossos opositores caírem, mas, pelo contrário, deixa claro que devemos ter olhar de misericórdias até em nossos inimigos, quando estes caem (Pv. 24.17-18). Ja quanto ao servo de Deus, a recomendação é,também, claríssima e cristalina, afirmando que o servo de Deus somente pode ser julgado pelo seu Senhor (óbvio!!) e não pelos expectadores (Rm. 14.4). O fato de estar de pé ou caído, é um julgamento que cabe somente ao Eterno, não é uma atribuição nossa, embora milhares sejam aqueles que se colocam para julgar, note que no texto citado anteriormente em Romanos que a certeza de manter-se firme e constante na presença do Espírito é algo conferido por uma ação direta do Senhor, não é fruto de um mérito ou qualidades que,porventura, nos tornem aptos a estar na presença do Santo dos santos.

Tomemos cuidado e sejamos misericordiosos com aqueles que caíram! 

Sem mais, †Gabriel Queiroz

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