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24/09/2012

(Lucas 18.1-8) As Parábolas de Jesus 2



LUCAS 18

1 Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.
2 dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
5 todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me.
6 Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto.
7 E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

Nesta segunda parte a respeito das parábolas de Jesus,analisaremos um texto bastante claro em si, mas,que de alguma forma,possui idéias e conceitos bem  definidos acerca dos temas tratados nele.

Inicialmente, Lucas deixa bem claro o propósito daquela parábola de Jesus aplicando-a a questão de orar sempre e nunca desfalecer. No decorrer da narrativa, vemos Jesus tratando da oração de uma forma que foge à regra do “Pai Nosso”, pois, enquanto que naquela oração modelo, Jesus enfatiza a questão da glorificação ao Pai por meio da manifestação espiritual do Reino Dele, nesta Ele dá à oração outro propósito:a resolução do impossível por meio de uma intervenção do próprio Deus.

Obviamente, todo e qualquer tipo de oração deve ter como finalidade a glorificação a Deus,não é este princípio que está sendo colocado na questão mas,sim,a garantia de Cristo que qualquer situação em nossa vida que necessite de um milagre de Deus nós teremos a resposta.Nesta parábola,Cristo identifica o Pai como sendo o Juiz capaz de trazer-nos uma sentença favorável.Independente da esfera na qual o problema está inserido- física ou espiritual- o SENHOR pode nos conceder a resposta que tanto necessitamos.

No texto em apreço, a viúva necessitava de um julgamento a seu favor mas havia contra ela muitas situações:

1)Era viúva;apesar da bíblia determinar o cuidado e o amparo das viúvas,ao que parece,a viúva descrita por Jesus não tinha quem a auxiliasse;

2)Um juiz que não estava disposto a ajudá-la;aquele juiz é descrito como alguém que não temia a Deus nem aos homens;

3)Um adversário;independente de que fosse,tinha, indiscutivelmente, mais condições de vencê-la numa disputa judicial naquela situação.

Apesar de todos os fatores contra aquela humilde viúva,havia algo em favor dela que os demais desconheciam:sua perseverança.Foi justamente isso que lhe garantiu a tão sonhada vitória e,mais que isso,o respeito e temor daquele juiz injusto.Isso nos mostra que ainda que o contexto físico estivesse contra ela,a perseverança e a esperança daquela mulher moveram o coração daquele homem ímpio.Aplicando este princípio de perseverança na oração,temos em nosso favor algo que aquela mulher não tinha:
1)Somos filhos(Rm.8.17) e,portanto,herdeiros de Deus em Cristo,a bênção já é nossa(Gl.4.7;3.29);

2)Temos a nosso favor o próprio Deus, Ele julga-nos favoravelmente(Is.43.26;Sl.147.3);

3)Apesar de termos um adversário- o diabo- ela já está derrotado e não pode nos vencer (1Jo.5.18;Rm.16.20).

Com esta parábola,podemos aprender que independente da situação,por mais que tudo conspire contra nós,o SENHOR nos garante e resposta e assegura-nos a vitória pelo sangue de Jesus Cristo nosso Senhor.

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