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25/01/2015

Respostas da Lição 06 - Santificarás o sábado

Quando Deus descansou no sétimo dia, Ele parou de trabalhar?

Não. A palavra usada na língua hebraica para "descansar" é o sinônimo de "terminar" "encerrar" e "concluir uma tarefa". A ideia, aqui, é a de que Deus concluiu a criação, parou de criar, e não a de ficar ocioso. O Senhor Jesus disse que o Pai "trabalha até agora" (Jo 5.17).

O sábado institucional resgata a ordem natural das coisas. Explique.

Significa que a instituição do sábado trouxe ao ser humano a ideia de que o campo precisa de descanso, as máquinas precisam parar para a manutenção, os animais também precisam descansar e assim por diante (Lv 25.4).

É pecado trabalhar no domingo, o dia do Senhor?

Não. Vivemos na perspectiva da graça. Isso, porém, não quer dizer que não se deve considerar a importância do domingo como o dia do Senhor. O nosso Senhor ressuscitou num domingo. A igreja do Novo Testamento reunia-se no domingo, o primeiro dia da semana, para comer o pão, beber o suco da vide e terem comunhão uns com os outros (Mc 16.16; At 20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10)

Quem não guardar o sábado pode perder a salvação?

De maneira nenhuma! A salvação é pela graça de Deus (Ef 2.8-10).

Por que o domingo é o dia do Senhor" para os cristãos?

Porque Jesus ressuscitou no domingo e a Igreja do Novo Testamento se reunia aos domingos.

Subsídio I da lição 06 - Santificarás o sábado

"A questão do Sábado

A questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Antigo Concerto: *Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de um melhor concerto, que está confirmado em melhores promessas (Hb 8.6). Leia os versículos seguintes até o 13. A Palavra profética previa a chegada do Novo Concerto: 'Eis que dias vêm, diz o SENHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel e com a casa de Judá [...] (Jr 31.31-33). Esse 'novo concerto' é mencionado pelo escritor aos Hebreus, 8.8-12.

O judeu convertido à fé cristã que quiser guardar o sábado por convicção religiosa pessoal não está desviado por isso, pois o apóstolo Paulo diz que uns fazem separação de dia, outros acham que podem comer de tudo. Veja Romanos 14.1-6. Convém lembrar que o apóstolo está falando aos judeus cristãos de Roma, por causa da sua cultura religiosa, e não aos gentios.

Ainda hoje muitos deles usam kipar e talit (solidéo e manto), observam o kasWrut (leis díetétícas prescritas por Moisés) e guardam o sábado. Isso o fazem meramente para não perderem sua identidade nacional, é uma questão cultural e não condição para salvação» Isso é diferente dos gentios convertidos a Cristo, pois o apóstolo deixou claro que tais práticas são um retrocesso espiritual: 'Guardais dias, e meses e tempos, e anos. Receio de vós que haja trabalhado em vão para convosco"' (Gl 4-10,11)" 


(SOARES, Esequias. Manual de Âpologétka Cristã, l.ed. Rio de Janeiro: CPÂD, 2002, pp.293-94).


24/01/2015

Subsídio II da lição 06 - Santificarás o sábado

"A palavra 'domingo', por si só, significa "Dia do Senhor, pois, foi nesse dia que o Senhor Jesus ressuscitou. O primeiro culto cristão aconteceu num domingo: 'Chegada, pois,, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco (Jo 20.19). O segundo culto também, pois a Bíblia diz que isso aconteceu 'oito dias depois" (Jo 20,26).

Os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana: 'No primeiro dia da semana, ajuntando os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte (At 20.7), o mesmo pode ser visto em Corinto, quando o apóstolo manda levantar coletas para os irmãos pobres de Jerusalém. O texto sagrado diz que essa reunião de adoração se fazia nos domingos: 'No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar [...]' (1 Co 16,2). Assim, essa prática foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição. Foi algo espontâneo. Constantino apenas confirmou uma prática já antiga dos cristãos.

[...] O Decálogo fala sábado e isso acontece também em muitos lugares do Velho Testamento, mas o domingo não. Mas na Nova Aliança não há mandamento algum de guardar dias. Dizem que o 'domingo' é um dia pagão, porque em inglês Sunday significa dia do Sol. Nesse caso, todos os demais dias também seriam pagãos, porque os dias da semana, em inglês, são de origem céltica e homenageiam antigas divindades, inclusive o sábado, que é Saturday, ‘dia de Saturno”" 

(SOARES, Esequias. Manual de Apologética Cristã, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2002, pp.294-95).

Cristianismo é Liberdade



Logo no início deste ano de 2015, o mundo voltou seus olhos para a França, depois do ataque à sede do Jornal Charlie Hebdo, que vitimou doze pessoas, sendo que uma das vítimas teve sua execução covarde e brutal gravada em video que transpassou as fronteiras de todo o mundo e foi visto por milhares de pessoas. Ao fim do atentado, era possível ver terroristas comemorando as execuções e,de alguma forma, louvando a Alá em seu êxito contra aqueles que “desonraram” o profeta Maomé. Ao longo de sua história, o jornal satírico retratou não somente o mundo islâmico, mas, também, fez charges do Papa, usou imagens ‘divinas’ do cristianismo, inclusive com alusões a Jesus Cristo, retratou políticos, especialmente da extrema direita francesa, presidentes, parlamentares, inclusive retratando uma ministra negra Christiane Taubira como uma macaca. No caso da Ministra, vale salientar que em 2013,data da publicação, ela fora chamada de macaca por uma política de extrema direita e,na charge, percebemos que não se trata de uma visão racista da revista acerca da Ministra, visto que na mesma charge é apresentada a bandeirinha da Frente Nacional, partido da política que a chamara de macaca. Nesta situação, a própria Ministra ficou grata chegando a afirmar na ocasião que o Charlie Hebdo não deveria acabar. 

Como o propósito do CH era ser polêmico, provocativo e um canal de denúncias, por meio dos cartuns, o jornal se propunha a falar sobre todas as questões relevantes na França e uma delas era justamente a cultura e tradições islâmicas que, em muitos casos, ou na maioria deles, torna-se degradante, extremista e intolerante. Na França,por exemplo, com as migrações e a inserção da cultura e pensamento islâmico, não é difícil perceber um choque visto que a ideia democrática republicana francesa, que inclusive inspirou a república brasileira em sua formação inicial, com seus ideais de liberdade e igualdade, não via como naturais muitas das práticas dentro do islamismo, uma vez que não é igualitário e isso fica muito claro no caso das mulheres que são obrigadas a uma submissão irrestrita ao homem, e tantas outras questões. A visão que caracteriza o pensamento islâmico com relação ao Ocidente é como uma terra profana, cujas práticas são um atentado contra Alah e,portanto, dignas de julgamento e condenação segundo os preceitos deles, segundo compreendem muitos destes seguidores.

Bem sabemos que em Países árabes não há liberdade de escolhas, uma vez que o Estado é ditado pela Charia (Sharia),que nada mais é que o Direito Islâmico, que incide sobre toda a sociedade islâmica, política, econômica, contratual, familiar, etc. tudo dentro de um País muçulmano. Em suma, a Charia usa em sua jurisprudência o Corão e a Suna, além de outros conceitos. O islã,então, é muito mais que uma religião, é um estilo de vida no qual até mesmo os Estados nos quais ele está inserido devem se submeter e,obviamente, submeter a todos que ali estão, neste sentido, adeus liberdade! Não há nesse contexto, qualquer espaço para qualquer outra manifestação que não esteja de acordo com o preceito determinado, preceito este que é a própria Lei. Então não é difícil entender por quê a ideia de liberdade no mundo islâmico não existe, e esta dificuldade em aceitar a liberdade e a escolha individual se expande à medida que muitos muçulmanos olham para outras nações, olham para outras culturas, pois obviamente, não contemplam outras alternativas uma vez que nunca tiveram a possibilidade de escolha dentro daquela cultura que determina suas vidas e escolhas, veja por exemplo, quando um muçulmano decide converter-se a Cristo, ou seguir outra religião, não poderá pois obviamente a Lei, a Sharia (Charia) o condena como um apóstata.

Note que não é um caso isolado a perseguição a cristãos em Países árabes,  não é por acaso que em 2013 o próprio Vaticano chegou à conclusão de mais de 100 mil cristãos são mortos anualmente unicamente por causa de sua fé [aqui]. A Missão Portas Abertas por exemplo, disponibiliza em seu site vasto material informando a perseguição aos cristãos ao redor do mundo unicamente por sua fé [aqui]. Abaixo trazemos um deles apenas para mostrar como seguir a fé cristã pode significar,conforme ensinou Jesus e os apóstolos, a nossa própria vida.

Longe de uma islamofobia ou coisa parecida, temos um fato que evidencia que o islã oprime e persegue a todos aqueles que não se curvam diante daquilo que é compreendido como correto. Questionar a viabilidade de um Estado com um pensamento único e inquestionável, não é aceito. Aceitar um pensamento diferente é uma afronta a Deus e, portanto, deve ser condenada e combatida. 
A respostas bíblica a isto, já temos com o próprio Senhor Jesus, que demonstrou que esta perseguição viria mas o principal motivo seria por conta da liberdade que o sangue de Jesus proporciona, que ao invés de oprimir-nos em decorrencia de nossa aceitação a Ele, nos concede a plena liberdade de escolhas para que sigamos suas pisaduras unicamente motivados por uma coisa: o amor a Deus, não por temor de uma lei de condenação!





19/01/2015

Respostas Lição 05 - Não tomarás o nome do Senhor em vão

Qual é o valor do nome na identidade de alguém?

Na cultura bíblica, o nome revelava o caráter e a índole de uma pessoa.

Que significado tem "EU SOU O QUE SOU" para você?

Reposta Livre. A ideia é que o aluno revele o que aprendeu sobre a expressão que mostra o verdadeiro nome de Deus: EU SOU O QUE SOU".

É correto falarmos em nome de Deus em conversas triviais?

Não. Isto seria misturar o nome sagrado de Deus com as coisas comuns e profanas.

Em nossos compromissos, há a necessidade de fazermos juramentos?

Não. A palavra do cristão deve ser "sim, sim ou não, não".

Por que a nossa palavra deve ser sim, sim e não, não?

Os testemunho do cristão deve falar por si mesmo, sem a necessidade de qualquer juramento para convencer alguém sobre a "verdade".



Subsídio II da Lição 05 - Não tomarás o nome do Senhor em vão

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Os Juramentos (5.33-37). Mateus apresenta pela quarta vez a fórmula 'Foi dito... Eu, porém, vos digo'. No comentário sobre a antiga lei, Jesus faz um ajuste importante. Os juramentos eram permitidos e, em alguns casos, exigidos (e.g., Nm 5.19), mas Jesus proibiu o uso de juramentos. O emprego do advérbio holos ('de maneira nenhuma', Mt 5.34) indica que Jesus esperava que esta atividade cessasse completamente. Os juramentos que aludem indiretamente a Deus, pela referência a céu, terra e até a própria pessoa, eram proibidos, postura que respeita a transcendência e imanência de Deus ainda mais. A moratória de Jesus sobre juramentos e votos também elimina o cumprimento de votos tolos feitos imprudentemente. Ele atinge o cerne da questão: A pessoa honesta não tem. necessidade de fazer juramento; um simples sim ou não é suficiente (veja também Tg 5.12)" 


(STRONSTAD, Roger; ARRINGTON, French. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.47).

Subsídio I da Lição 05 - Não tomarás o nome do Senhor em vão

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

Ao que tudo indica, a proibição aqui não se limita a blasfêmias e vulgaridades no sentido moderno- Ademais, o senso comum de que o mandamento proíbe jurar falsamente em um tribunal é válido, mas não encerra o caso.

A palavra hebraica para Vão', aqui utilizada, deriva de uma raiz que significa *estar vazio', no sentido de *nlo ter substancia, não ter valor'. Qualquer invocação do nome de Deus ou menção de seu nome, que seja simplesmente perfunctôria, eqüivale a tomar o nome de Deus em vão. Em outras palavras, tomar o nome de Deus em vão é usar seu divino nome em relação a coisas desimportantes, fúteis e insignificantes. Por isso, Elton Trueblood afirma: "A pior blasfêmia nio é o sacrilégio, mas as palavras falsas'" 

(HAMILTON, Victor» Manual do Pentateuco Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p,221).



18/01/2015

Subsídios da Lição 04: Não farás imagens de escultura

SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, a devoção às imagens e esculturas, no Brasil, é um fenômeno religioso poderoso. Milhares de pessoas, ano a ano, pagam as suas promessas, subindo às mais altas escadarias das catedrais para celebrar o santo. Mas é importante que expliquemos aos alunos que, por trás da idolatria, há interesses econômicos poderosos. O teólogo Lawrence Richards, comentando o capitulo 19 do livro de Atos, explica com clareza a razão econômica da idolatria praticada em Éfeso:Em Éfeso, Paulo arruina o negócio daqueles que fabricam e vendem imagens da deusa Ártemis. Demétrio, presidente de um dos sindicatos locais, inicia uma revolta entre os negociantes preocupados. 'Precisamos parar este movimento', clama Demétrio, 'ou todos ficaremos sem emprego*.

A preocupação expressa pelas vítimas desse missionário cristão [ ou seja, Paulo] é verdadeira. Diariamente, os cidadãos americanos gastam mais de 80 milhões de dólares com o ocultismo. Eles visitam cartomantes, com encantos e amuletos, contratam mágicos para curar doenças ou amaldiçoar inimigos. Ora, toda indústria turística americana está baseada nas pessoas visitando cidades como Éfeso, onde há famosos templos e santuários.

Simplesmente falando, o império não pode dar-se ao luxo de tolerar pessoas como Pauto, que pregam contra a feitiçaria e a idolatria. Toda a nossa economia desmoronará se estes fanáticos forem tolerados.

Alguns podem argumentar que a mensagem de Paulo é verdadeira, e que o poder de seu ‘Espírito Santo' e de 'Jesus' é maior do que o poder dos espíritos dos quais eles dependem. Isso pode ser verdade. Mas, definitivamente, não ousamos nos converter, tornando- nos cristãos. Há muita gente que ganha a vida com o ocultismo. É uma indústria que o império simplesmente precisa apoiar" 



(RICHARD. Lawrence. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro; CPAD, p,275).


SUBSÍDIO DIDÁTICO

Professor, após expor esse primeiro tópico, ressalte ao aluno que, diferentemente do Antigo Testamento, a maioria dos ídolos do século XXI não é feita por mãos humanas, mas se alimenta dos pensamentos e dos desejos das mentes e dos corações de carne. Os ídolos atuais são invisíveis, pois na maioria das vezes não têm corpo e sangue, nem ferro ou madeira. Os ídolos do século XXI alimentam-se das ambições das pessoas, do desejo desenfreado e egoístico de ter mais e mais. Não há como servir ao Senhor, nosso Deus, e, ao mesmo tempo, a "Mamon".


Respostas da Lição 04: Não farás imagens de escultura

É correto afirmar que a idolatria se caracteriza apenas por imagens de esculturas?

Não. A idolatria se caracteriza por tudo aquilo que toma o lugar de Deus no coração da pessoa.

Com a máxima semítica "terceira e quarta geração", o autor bíblico quer se referir ao número exato de vezes que Deus castigará a geração?

Não. O objetivo é contrastar o castigo para "terceira e quarta geração" com o propósito de Deus de abençoar a milhares de gerações.

Por que não podemos ter uma atitude de adoração ou devoção a Maria?

Em primeiro lugar, Maria, apesar de ser a mãe de Jesus, era uma mulher igual às outras, mas achada graciosa pelo Senhor. E ela jamais aceitaria ser cultuada, pois a glória deve ser dada somente a Deus.

Ter objetos decorativos em casa é idolatria?

Não. Não há nada na Bíblia que condene ter objetos decorativos em casa. 

A Bíblia proíbe as artes?

Não. Temos de ter discernimento para não proibirmos o que a Bíblia não proíbe. Temos de distinguir os ídolos dos objetos meramente decorativos e das artes e esculturas artísticas. Deus mesmo inspirou artistas entre os israelitas no deserto (Êx 35.30-35).


14/01/2015

Apenas uma vida piedosa

Há dentro de nós, uma luta constante por superação. A ideia que nunca é o bastante, que não é o suficiente, que podemos fazer mais, melhor e em menos tempo, norteia nosso pensamento sempre. Não bastando a luta interior, nessa cobrança desenfreada por resultados, há também as pressões externas que,somadas àquelas que já são nossas, querem tirar nosso sono, acabar com nossa calma e serenidade, afim de que passemos a nos dedicar aos resultados e não a nós mesmos. Em nosso balanço pessoal de final de ano, sempre lembramos, muitas vezes de forma dramática e melancólica daqueles objetivos que foram traçados, e que não saíram sequer do papel. Lembramo-nos da traição sofrida, do casamento destruído, do filho rebelde, do emprego que não saiu, da promoção que foi só de boca para fora e do diploma que parece ficar cada vez mais distante. Nesse balanço, tentando entender os 365 dias que vivemos e não trouxeram resultados milagrosos, nos esquecemos de coisas simples e que têm muito maior significado, visto que são intangíveis, como por exemplo, a família que permaneceu unida apesar de tudo, a nossa consciência que não nos condena, que não nos culpa, a certeza que apesar de tudo, não precisamos nos vender a um mundo sedento delitos e erros, além da ética e dons bons preceitos que não abandonamos. 

Apesar da pressão,seja interna ou externa, mantivemo-nos fiéis na nossa crença, apesar das condenações e acusações, mantivemos nossas esperanças, não declinamos! Pense,por exemplo, no vigor espiritual que lhe permitiu vivenciar em 2014 uma esperança em Cristo que manteve-se constante no decorrer do ano, ou quem sabe, nasceu em meio a um momento de crise e desespero. Sabe, os tempos apontam cada vez mais para uma perda de identidade, na tentativa de que nosso foco seja apenas e tão somente produzir alguma coisa que a sociedade olhe e diga: “Que maravilha, você é digno de nossa admiração”, colocando você unicamente como sua criação, ou seja, se você produz algo que os outros se sentem beneficiados, então você tem valor, é aceito, é útil. Mas, na realidade, o teu valor habita justamente na tua própria individualidade, o valor contido em ti se baseia no fato de que Cristo habita em ti, e isso é mais que suficiente para tornar-te uma peça preciosa nas mãos do Altíssimo!

09/01/2015

Respira e vamos...

Respira e vamos...

Foi um ano bem animado, isso ninguém pode negar! O Ano após os protestos, foi marcado por grandes eventos: Reeleição de Dilma,algo impensável numa sociedade que valoriza Ética, Moral e mesmo a Democracia, a descoberta do maior esquema de corrupção da História - o Petrolão, inflação no Brasil e a ‘recessão técnica’, maquiagem das contas públicas e o desrespeito à Lei de Responsabilidade Fiscal... não faltou assunto! E,claro, o de sempre: vazamento do ENEM, e os escândalos promovidos pela IURD, com a abertura do templo de Salomão e o bispo Macedo com aquela barba enorme, fruto de um voto para concluir seu templo glorioso, fraco desempenho da economia, fraco desempenho na Educação, e índices não animadores como o aumento da pobreza e ampliação de pessoas dependentes do Bolsa Família e correlatos. E questões históricas bem relevantes como a retomada do diálogo entre Estados Unidos e Cuba, a questão do Estado Islâmico, a anexação da Criméia à Rússia e,no fim do ano, o sumiço de mais um avião.

Visão pessimista de 2015?

Sinceramente espero que você não tenha uma visão pessimista deste novo ano! Certamente que não há uma expectativa otimista dos Mercados, ou mesmo da Economia como um todo, para este ano de 2015, não há nenhum motivo que torne este ano um ao com grandes expectativas, não há grandes eventos mundiais como em 2014, não há uma eleição calorosa e acirrada como a que vivemos, com uma vitória apertada do pt, enfim, não há grandes situações que nascerão neste ano novo,mas, há o resultado de um 2014 conturbado. Como ano de transição, 2015 trará os resultados de do ano anterior como o desenrolar dos escândalos de corrupção que ali estouraram, trará uma Dilma fragilizada em sua própria base aliada, e em seu próprio partido, veremos as grandes obras para as Olimpíadas de 2016, com seus superfaturamentos e tudo mais. 

Como o cenário não nos será favorável, o melhor é sem dúvidas, conter gastos, reduzir despesas, priorizar nosso próprio conservadorismo para que estejamos blindados ou menos afetados em um ano tão incerto. Como será 2015? Será aquilo que permitirmos que ele seja, se o colocarmos nas santas mãos de Deus, será o melhor possível para nós. 

07/01/2015

Respostas da Lição 03 - Não terás outros deuses

O que implica para a vida o mandamento "Não terás outros deuses"?
Exclusividade e entrega inteira para Deus. Não permitir que nenhuma outra coisa tome o lugar de Deus no coração.

Que mal a idolatria pode trazer para a vida de uma pessoa?
Um comprometimento com princípios pagãos de vida, que nada têm a ver com a vontade de Deus.

Qual é a importância do maior de todos os mandamentos?
Este mandamento era o fundamento da vida em Israel. Os israelitas deviam anunciar Jeová como o único e verdadeiro Deus em meio a uma cultura politeísta.

Por que a nossa adoração deve ser exclusiva a Deus?
Porque Deus é o fundamento da nossa vida.

"O Senhor nosso Deus é o único Senhor." Que significado este mandamento tem para você?
Procure fazer com que o aluno expresse da maneira mais natural possível o que ele sente ao ouvir essa expressão.




Subsídio II da Lição 03 - Não terás outros deuses

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"A Religião dos Cananeus

Como mostram os mitos da Ugarite, a religião dos povos cananeus adotava uma forma grosseira e aviltante de ritual politeísta. Estava associada a uma sensual adoração da fertilidade, além de uma particular espécie de orgia e lascívia, tendo se mostrado mais influente que qualquer outra religião natural do Oriente Próximo. A principal divindade reconhecida pelos cananeus tinha o nome de El, a quem creditavam a liderança do panteão. Era uma figura um pouco obscura, adorada como 'pai do homem' e 'pai dos anos'. Uma esteia desenterrada em Ras Shamra mostra-o sentado num trono, com uma mão levantada em sinal de bênção, enquanto o governante de Ugarite lhe oferecia um presente. Sua consorte era Aserate, conselheira dos deuses e conhecida pelos israelitas como Aserá" 


(HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: Um Contexto Social, Político e Cultural, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, p. 162 ).



Subsídio III da Lição 03 - Não terás outros deuses

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Nossa maneira de compreender a Deus não deve basear-se em pressuposições a respeito dEle, ou em como gostaríamos que Ele fosse. Pelo contrário: devemos crer no Deus que existe, e que optou por se revelar a nós através das Escrituras. O ser humano tende a criar falsos deuses, nos quais é fácil crer; deuses que se conformam com o modo de viver e com a natureza pecaminosa do homem (Rm 1.21-25). Essa é uma das características das falsas religiões. Alguns cristãos até mesmo caem na armadilha de desconsiderar a autorrevelação divina para desenvolver um conceito de Deus que está mais de acordo com as suas fantasias pessoais do que com a Bíblia, que é a nossa fonte única de pesquisa, que nos permite saber que Deus existe e como Ele é"


 (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.125).




Subsídio I da Lição 03 - Não terás outros deuses

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Este primeiro mandamento (Tópico I) trata diretamente do cerne da relação pressuposta pelo tratado entre soberano e vassalo. O Senhor, em virtude de eleger e libertar salvadoramente o povo tirando-o de outro senhor (o Egito), ordena aos israelitas a empreender e manter uma atitude de lealdade indivisa a Ele. 'Não terás outros deuses diante de mim' (v.3) é uma afirmação categórica das reivindicações exclusivas do Senhor de domínio e adoração. Violar este mandamento é repudiar a totalidade de relação do concerto, pois se trata nada mais nada menos, de alta traição" 


(ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.51).



05/01/2015

O que você prometeu para 2015?

É comum no início de um novo ano, fazer promessas, imaginar a vida ideal, com a concretização daqueles sonhos e projetos que adiamos há tempos. Na ilusão de um poder místico na virada do ano, muitos acreditam que suas vidas tomarão outros rumos simplesmente porque, de alguma forma, o simbolismo da virada de ano os conforta dizendo que na renovação, há esperança de mudança, o que,de fato, é correto,mas, não podemos esquecer que nós não seremos afetados por este suposto poder místico contido na virada de ano! Essa passagem de um ano para o outro apenas demonstra o fim de um ciclo numérico de tempo, no qual estamos inseridos e somos afetados pelo tempo,mas, não há nenhum poder de mudança em nós dessa passagem. A opção de dar um significado diferente ao ano que virá é totalmente nossa, o poder de mudar-nos para viver uma diferença em nossas vidas no ano vindouro está em nós mesmos, e pode ser usado,para a mudança de nossos comportamentos, agora mesmo se assim quisermos. 

Há uma ilusão generalizada de que o simples fato de estarmos prestes a iniciar um novo ano, isso já é um prenúncio de que aquilo que tanto adiamos, aquilo que não demos o menor  valor no ano, será o nosso foco no próximo. Depositamos nossa expectativa no ano que nem mesmo nasceu, sonhando em nossa vida perfeita. Mas, em se tratando da nossa vida, nenhuma mudança substancial se dará se nós não tivermos voluntariedade em mudanças em nós, para viver aquilo que não vivemos anteriormente! Os resultados somente virão, à medida que nós mudarmos nossa vida. E este é um conceito simples de ser compreendido, uma vez que se trata justamente de estabelecer aquilo que queremos, definindo o método para alcançar aquela meta, aquele objetivo, dessa forma, não adiantaria,por exemplo, querer emagrecer e ao mesmo tempo não mudar hábitos alimentares, não adianta dizer que vai parar de fumar e continuar comprando cigarros. Resultados somente são alcançados à medida que precedidos de métodos, caminhos, respeitando uma disciplina para que sejam alcançados e isso não quer dizer necessariamente que é um caminho de sofrimento e dor,mas, como dissemos, mudar a conduta, mudar o pensamento, sujeitando nossa razão, nossa mente, para o alcance de resultados mais excelentes, é impossível que não alcancemos nossos objetivos. Mas, alguém pode perguntar: Como fazemos isto? 

Tornar nossa mente capaz de alcançar nossos objetivos obviamente não é fácil, treiná-la de forma a ser uma aliada poderosa na resolução de problemas, situações e,no caso que estamos tratando, gerar resultados, deve ser algo contínuo. Um exemplo simples é quando você se converte, torna-se crente e começa a acreditar (com razão) que há em você um poder sobrenatural capaz de aniquilar a força maligna, começa a acreditar que não há impossíveis e que vencerá tudo e todos para viver a fé. Você já parou para analisar de forma a sua mente se tornou tão poderosa, resistindo a opiniões, a situações e a fatos que diziam o contrário? De fato, muitos de nós nunca percebemos isso, mas é fácil perceber nossa conduta fraca diante de sentenças, diante de diagnósticos e outras situações, antes de nos convertermos, éramos mais frágeis diante disso! Nossa mente não era blindada com a crença de que não haveriam impossíveis, que sentenças humanas podem ser quebradas! Mas, voltando, adquirimos essa crença quando nos alimentamos das verdades bíblicas que nos asseguravam que a última palavra provém do Trono de Deus! E, é dessa forma, que a nossa mente será capaz de alcançar objetivos não atingidos até agora. Quando implantamos na nossa mente as verdades bíblicas que nos asseguram resultados, que proclamam que Deus é soberano diante de todas as situações, que a última Palavra é Dele, então estamos aptos a alcançar qualquer objetivo, por mais difícil, ou impossível que pareça! 

Subsídio II da Lição 02 - O padrão da Lei moral

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"O Espírito Santo e a Nova Aliança

A antiga aliança caracterizava-se pela revelação da vontade de Deus, resumida na lei mosaica, uma revelação que, com frequência, falhavam em observar (Jr 31-32). [...] Paulo considera que a nova aliança, pela qual os profetas do Antigo Testamento aguardavam (por exemplo, Is 59-20,21; Jr 31-31-34; 32.37-40; Ez 16.60-63; 37.21-28), foi iniciada por Cristo e levada adiante pelo Espírito {Rm 8.3,4; 2 Co 3.4- 18). Por isso, ele conclui que antiga aliança e as estipulações associadas à lei mosaica foram substituídas pelo ministério de Cristo e do Espírito (Rm 10.4; Gl 3.25).

Todavia, isso não quer dizer que os mandamentos ou estipulações não estão mais associados à nova aliança. Ao contrário, as epístolas de Paulo são cheias de ordens e exortações para as igrejas. A diferença relevante é que no tempo da nova aliança, a capacidade de viver à luz dessa revelação da vontade de Deus se torna possível por meio do ministério do Espírito.

isso não quer dizer que a visão de Paulo em relação à fraqueza humana mudou. Com exceção do Espírito, as pessoas ainda são impotentes quando se defrontam com a realização da vontade de Deus. A natureza humana não mudou com o fim de uma era e a chegada de outra. A obra de Cristo e o vasto e amplo envolvimento do Espírito Santo na experiência da salvação são singulares à nova aliança (Rm 8.3,4)" 



(ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Novo Testamento, l.ed. Rio de Janeiro; CPAD, 2008, pp.284-85).



Subsídio I da Lição 02 - O padrão da Lei moral

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"[...] A função formal e teológica do Decálogo fica clara quando a vemos no contexto do ato redentor do êxodo e dos propósitos eletivos de Deus para Israel como povo vassalo, conduzido na comunhão do concerto com Ele, a fim de servir como reino de sacerdotes. Ã promessa abraâmica assegurou que o patriarca seria abençoado com semente inumerável, que essa semente herdaria uma terra que forneceria uma base geográfica, da qual a nação eleita tornar-se-ia o meio pelo qual Deus abençoaria o mundo. O êxodo livrara essa nação da escravidão para outro senhor, a fim de começar a desempenhar suas responsabilidades sob as orientações do Senhor Jeová. O texto do concerto, e particularmente os Dez Mandamentos, fornece as diretrizes segundo as quais este povo privilegiado tinha de ordenar-se para que realmente fosse uma nação santa capaz de exibir o Reino de Deus e mediar os benefícios e promessas salvífkas para o mundo em geral da humanidade alienada" 


(ZUCK, Roy (Ed.). Teologia do Antigo Testamento, l.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.54-55).


Respostas da lição 02 - O padrão da Lei moral

É correto afirmar que eles foram abolidos como lei?
O Decálogo é a Lei de Deus, assim como todo o Pentateuco. É chamado de Lei de Deus porque veio do próprio Senhor. Jesus Cristo cumpriu toda a Lei, e hoje ela está gravada, não em pedras, mas no coração daqueles que foram alcançados pela graça de Deus (2 Co 3.7,11).

Devemos guardar os Dez Mandamentos como os judeus guardam?
Os crentes não devem guardar os mandamentos como se houvesse apenas esses. Mas devem guardar no coração o novo mandamento de Cristo: a Lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito Santo na vida cristã (1 Jo 3.23,24). Assim cumpriremos todos os mandamentos.

Se Jesus cumpriu toda a Lei, devemos observar os Dez Mandamentos?
Quando perguntaram a Jesus o que se deveria fazer para executar a obra de Deus, Ele não disse que deveríamos guardar o sábado ou os Dez Mandamentos, mas exercer a fé nEle (Jo 6.28,29). Isto é, observando a lei de Cristo, o amor operado pelo Espírito.

O que é preciso fazer para executar as obras de Deus?
Exercer a fé em Cristo e cumprir a lei do amor (Rm 13.10; Gl 5.14).

A salvação se conquista por méritos humanos?
Não. É pela graça de Deus, por meio de Cristo Jesus, o nosso Senhor (Ef 2.8-10).



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