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29/03/2013

A resposta de Pedro


68 Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. (João 6)

Num dado momento, Cristo observa seus discípulos voltando do caminho proposto por Ele. Ouvindo os discursos do Messias Ungido de Deus, acharam que a Lei do amor era por demais pesada e extremamente difícil de manter-se fiel. Creio que era válida a dúvida daqueles homens e a concepção de que o caminho é difícil, que a porta é estreita (Mt.7.14),porém, note-se que tais homens,levados pela direção da carne, voltaram e não seguiram mais a Cristo. Mas,nem todos voltaram... 

 Cristo,talvez decepcionado pela falta de comprometimento e força de vontade destes que voltaram e o abandonaram, volta-se para os que restam e os confronta de uma forma que poderia desmotivar a muitos que ali estavam.Jesus os pergunta se não queriam retroceder como fizeram os demais (Jo. 6.67). Num primeiro momento, imagino que aqueles que ouviram Jesus proclamar estas palavras,sentiram-se,talvez, rejeitados pelo Mestre ou,quem sabe, tidos como de menor importância pelo Mestre, não sei, mas é fato que uma palavra destas pode nos causar grandes desconfortos, principalmente se vier de alguém que consideramos a amamos bastante. Mas não foi de forma ofensiva que os que ali permaneceram receberam estas palavras.

São em situações adversas que são manifestados aqueles que estão na fé e aqueles que não tem nenhum apreço pela fé apostólica. Os discípulos que restam, começam a ver seu grupo minguar e ter muitos fervorosos abandonarem o Mestre que afirmavam amar tanto. O abandono de coligados nossos,irmãos, do grupo que participamos é algo que muito nos causa impacto.Em alguns surge o questionamento se,de fato, aquilo que é transmitido é real e digno de valor. Não foi este o espírito que envolveu os que se mantiveram fiéis,pois,como dissemos, eles mantiveram uma fé viva e genuína. É essa fé que salva o indivíduo na hora da crise,é essa fé que remove a vergonha e humilhação, é essa fé que fomenta em nós uma esperança sem limites! E,eles mantiveram essa fé...

Uma pausa para digerir as palavras do Mestre e,quando parecia que o silêncio ia reinar e remover um a um daquele lugar, levanta-se Pedro, o apóstolo das ações mais certas que geram frutos excelentes, e diz: "Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna." (v.68) . E as coisas se invertem completamente ..... Agora,Cristo não é apenas mais um profeta do deserto, não é uma voz perdida apregoando mensagens celestiais, agora, na concepção dos apóstolos, já estava revelado que era aquele galileu, já sabiam que tratava-se do glorioso e Eterno que havia de vir (v.69),já não era um desconhecido,era o próprio Deus,revelado àqueles que criam nele. Nestes, não havia a menor possibilidade de olhar para trás e retroceder, não havia o desejo do passado, não havia saudades de ilusões, pois eles,agora, já sabiam quem possuía condições de dar vida eterna!

G.N.Q. - Verdade Profética

25/03/2013

Ovos de Páscoa ou barra? Chocolates ou Cristo?

Há menos de uma semana da Páscoa, vemos um aumento significativo nos preços dos produtos dessa época. Os produtores de ovos de Páscoa,por exemplo, afirmam que ficou 5% mais caro produzir, o que é repassado para o consumidor. Por outro lado, o consumo de chocolates no Brasil, que é o segundo maior produtor do mundo, deve chegar a 80 mil toneladas de chocolate nesta Páscoa. No entanto, mesmo com um custo maior nos elementos que envolvem este período, muitos são aqueles que decidem entrar nesse 'espírito' e comprar seus ovinhos para presentear nesta data. 

Há um questionamento que muitos fazem,estabelecendo uma comparação entre as barras de chocolate com os ovos de Páscoa. Levando em consideração o peso de cada um destes produtos, chegam à conclusão de que é maior negócio abrir mão dos ovos e substituí-los pelas barras na hora de presentear nesta data. Porém, há que se levar em consideração o fato de que são produtos diferentes em sua maneira de produzir. Os ovos de Páscoa,por exemplo, possuem um processo totalmente diferenciado de produção. Sua produção é mais demorada, ou seja, produz-se menos ovos em relação às barras de chocolates, num mesmo tempo. Observe-se ainda que neste período contrata-se mão de obra, exigindo treinamento, para produzir, além de outras variáveis,como espaço,por exemplo, fora o investimento para tudo isso.

Vislumbrados com as parreiras em supermercados, com um ponto de venda repleto de ovos dos mais variados, muitos são aqueles que compram os ovos para netos, filhos, sobrinhos, afilhados, desconsiderando preço e o real sentido da Páscoa. Obviamente que há um apelo muito maior no público infantil com relação à Pascoa, grande parte daquilo que é feito tem como objetivo atingir as crianças.Há,porém, um grupo que tem aderido a compra de barras de chocolates em lugar de ovos, o que diminuiria os custos na hora de presentear os seus, isso trará,aos que assim fazem, grande economia, uma vez que,em geral, o ovo custa cerca de três vezes mais que a barra. Mas, independente da variação de chocolate (barra ou ovo) que será dada, o foco maior se perde.Trata-se de Cristo e sua morte e ressurreição, que é o sentido da Páscoa Cristã.

 Então,não preciso dizer que muitos irão,ao longo dessa semana, inundar as lojas e mercados para garantir este elemento que nada tem a a ver com Páscoa. Trata-se de um produto, distante de uma significância cristã, que ganhou espaço nas celebrações. Mesmo com o forte apelo a isto tudo, lembre-se que a Páscoa tem como fundamento Cristo, sua morte, sua ressurreição, vencendo a nossa condenação eterna e concedendo salvação gratuita, não se distancie disso jamais.

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09/03/2013

O Pai é a força


Deus,como bem sabemos,deve ser a nossa única fonte de poder.Deve ser a fonte da qual nos estruturamos e adquirimos forças para consumar aquilo que planejamos e idealizamos. Basear-se em estruturas e organizações,admitindo a ideia de que tais elementos nos serão, por si mesmos,capazes de nos prover tudo aquilo que precisamos,é cair rumo à própria ruína.


Vemos,muitas vezes,em nossas Igrejas,pregações que enfatizam a ideia que devemos confiar plenamente em Deus,sujeitando tudo aquilo que somos à sua vontade soberana, renunciando às nossas próprias vontades para seguir aquilo que entendemos ser a vontade do Pai.Obviamente esse é um preceito bíblico importante e recorrente em toda a Bíblia Sagrada,indiscutivelmente, porém,não são poucas as vezes que acreditamos que somos,por nós, capazes de seguir rumo a uma determinada situação sem buscar o auxílio do Senhor.  O grande e maior problema é quando substituímos o poder de Deus pelo 'poder' humano que acreditamos que temos,por possuir uma grande estrutura, ou por ter maior qualidade, ou quantidade,enfim, quando acreditamos que nossas posses serão capazes de nos suprir. Temos,ao longo das Escrituras,exemplos de situações como esta que descrevemos, como no caso de Josué,em sua luta contra Ai,já nas conquistas após a morte de Moisés, na conquista da Terra de Canaã.

Aparentemente Ai,a segunda a ser conquistada por Israel (logo após Jericó), era uma cidade que não seria tão difícil de ser conquistada,não necessitava de uma mobilização tão grande como Jericó - que além de mobilizar todo o povo,ainda foi precedida de grande fervor e devoção espiritual.O líder de Israel,Josué, é levado,pelos espias que chegaram de Ai, a crer que seria fácil derrotar aquele povo com parte de seu exército e,negligenciando a busca à voz do Senhor,ao braço de Deus,seguiu aquelas vozes e confiou naquilo que possuía a seu favor (Js. 7.3-5).A ideia de Josué e dos demais era que Israel causaria um massacre naquele dia,justamente pois seus opositores eram em menor quantidade,o povo era bem menor que os do arraial dos hebreus e,crendo nisso,partiram para a batalha com seus três mil homens. Sua auto-confiança,associado ao pecado de Acã (7.14,15) culminou com a derrota de Israel pelas mãos daqueles que foram menosprezados gerando,inclusive, a morte de trinta e seis hebreus naquele dia (7.5).

Josué deixa levar-se por uma confiança na estrutura que possui e amarga uma derrota que muito o amargurou e afligiu seu povo.Embora houvesse uma promessa liberada sobre Israel, embora a vitória pertencesse aos hebreus,embora a terra já houvesse sido dada por Deus como concessão perpétua,devendo somente ser conquistada, uma derrota vem sobre aquela multidão,pelo simples fato de colocar seus bravos guerreiros em primeiro lugar, deixando de lado a força divina,na qual eles deveriam basear-se.

Quantas não são as vezes que agimos como Josué e,num momento de regozijo e alegria diante de uma vitória, acreditamos que temos,em nós mesmos, condições de vencer batalhas sem o braço do Senhor Deus, olhamos para a oposição e não consideramos a força do inimigo e partimos para cima dele com aquilo que possuímos.Esquecemos que o inimigo não trabalha com a força,porém, com a estratégia e astúcia (Gn. 3.1). Que a nossa força seja o Senhor,que nós nos mantenhamos fortificados no nosso Pai (Sl. 84.5)

05/03/2013

A igreja passará pela grande tribulação ?

 Não. Pois como diz a Escritura: ·I TESSALONICENSES  (cap. 5)·
9 porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo. 
Nós (Igreja) não fomos destinados à ira.

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