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09/03/2013

O Pai é a força


Deus,como bem sabemos,deve ser a nossa única fonte de poder.Deve ser a fonte da qual nos estruturamos e adquirimos forças para consumar aquilo que planejamos e idealizamos. Basear-se em estruturas e organizações,admitindo a ideia de que tais elementos nos serão, por si mesmos,capazes de nos prover tudo aquilo que precisamos,é cair rumo à própria ruína.


Vemos,muitas vezes,em nossas Igrejas,pregações que enfatizam a ideia que devemos confiar plenamente em Deus,sujeitando tudo aquilo que somos à sua vontade soberana, renunciando às nossas próprias vontades para seguir aquilo que entendemos ser a vontade do Pai.Obviamente esse é um preceito bíblico importante e recorrente em toda a Bíblia Sagrada,indiscutivelmente, porém,não são poucas as vezes que acreditamos que somos,por nós, capazes de seguir rumo a uma determinada situação sem buscar o auxílio do Senhor.  O grande e maior problema é quando substituímos o poder de Deus pelo 'poder' humano que acreditamos que temos,por possuir uma grande estrutura, ou por ter maior qualidade, ou quantidade,enfim, quando acreditamos que nossas posses serão capazes de nos suprir. Temos,ao longo das Escrituras,exemplos de situações como esta que descrevemos, como no caso de Josué,em sua luta contra Ai,já nas conquistas após a morte de Moisés, na conquista da Terra de Canaã.

Aparentemente Ai,a segunda a ser conquistada por Israel (logo após Jericó), era uma cidade que não seria tão difícil de ser conquistada,não necessitava de uma mobilização tão grande como Jericó - que além de mobilizar todo o povo,ainda foi precedida de grande fervor e devoção espiritual.O líder de Israel,Josué, é levado,pelos espias que chegaram de Ai, a crer que seria fácil derrotar aquele povo com parte de seu exército e,negligenciando a busca à voz do Senhor,ao braço de Deus,seguiu aquelas vozes e confiou naquilo que possuía a seu favor (Js. 7.3-5).A ideia de Josué e dos demais era que Israel causaria um massacre naquele dia,justamente pois seus opositores eram em menor quantidade,o povo era bem menor que os do arraial dos hebreus e,crendo nisso,partiram para a batalha com seus três mil homens. Sua auto-confiança,associado ao pecado de Acã (7.14,15) culminou com a derrota de Israel pelas mãos daqueles que foram menosprezados gerando,inclusive, a morte de trinta e seis hebreus naquele dia (7.5).

Josué deixa levar-se por uma confiança na estrutura que possui e amarga uma derrota que muito o amargurou e afligiu seu povo.Embora houvesse uma promessa liberada sobre Israel, embora a vitória pertencesse aos hebreus,embora a terra já houvesse sido dada por Deus como concessão perpétua,devendo somente ser conquistada, uma derrota vem sobre aquela multidão,pelo simples fato de colocar seus bravos guerreiros em primeiro lugar, deixando de lado a força divina,na qual eles deveriam basear-se.

Quantas não são as vezes que agimos como Josué e,num momento de regozijo e alegria diante de uma vitória, acreditamos que temos,em nós mesmos, condições de vencer batalhas sem o braço do Senhor Deus, olhamos para a oposição e não consideramos a força do inimigo e partimos para cima dele com aquilo que possuímos.Esquecemos que o inimigo não trabalha com a força,porém, com a estratégia e astúcia (Gn. 3.1). Que a nossa força seja o Senhor,que nós nos mantenhamos fortificados no nosso Pai (Sl. 84.5)

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