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27/09/2012

Conhecendo o Espírito Santo



A trindade de Deus; ou a natureza tri una de Deus é um tema de extrema dificuldade à nossa compreensão. Tal doutrina tem sido de difícil definição e compreensão há muito tempo para crentes de todas as gerações desde os primórdios da fé. Em Teologia, a doutrina que estuda o  Espírito Santo é conhecida como pneumatologia.

1-QUEM É O ESPÍRITO SANTO?

A Bíblia trata o Espírito Santo como uma pessoa e,dessa forma, atribui-lhe características que o definem como uma pessoa,aniquilando a idéia de que o Santo Espírito seria apenas uma “força ativa” ou uma” influência”.Eis algumas das características que O definem como pessoa: Ele tem mente(Rm.8.27); Tem vontade(1Co.12.11);Tem sentimentos(Ef.4.30);Ele revela(1Co.12.10);Ele ensina(Jo.14.25); intercede (Rm.8.26); fala (1Tm.4.4); dirige (At.16.6,7); etc.

Apesar de ter uma personalidade distinta, isso não faz do Espírito Santo um ser independente ou distante do Pai e do Filho. Nas Palavras de Cristo, na trindade não há separação ou qualquer diferença de poder entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo (Jo. 5.18.19; 10.30,38). Este princípio de unidade é demonstrado por Cristo no Evangelho de João 14.1-11 onde,no diálogo com Tomé, Jesus deixa bem claro que aquele que vê o Filho, vê o Pai e vê o Espírito de Deus.Nessa passagem, Cristo recomenda que os discípulos acreditassem que vendo a Ele veriam o Pai pelas suas Palavras e, ao menos, pelas obras que Jesus realizava(VV.10-11).

2-A DIVINDADE DO ESPÍRITO SANTO:

Como vimos, o Espírito de Deus é uma pessoa, age como pessoa, pois Ele manifesta personalidade. Essa personalidade não poderia ser outra senão a personalidade divina.
Essa personalidade divina é o que faz Dele Deus. A Divindade do Espírito Santo é retratada na Bíblia atribuindo-lhe atributos que somente Deus apresenta, são eles: onipesença (Sl.139.9;1Co.2.10); onipotência (Rm.15.19;Sl.104.30); onisciência(1Co.2.10;Jo.14.26); eternidade (Hb.9.14); santidade(1Jo.2.20);etc.

Tais atributos evidenciam, de forma inquestionável, a divindade do Espírito Santo. Ele é ainda definido como Criador (Jó.26.13;33.4) e, é mencionado juntamente com o Pai e o Filho na invocação da bênção sobre a Igreja (2Co.13.13) e na fórmula doutrinária do batismo nas águas(Mt.28.19).

3-A OBRA DO ESPÍRITO SANTO:

As três pessoas da Divindade-Pai, Filho e Espírito- são co-eternas e iguais entre si, mas, concernente à operação, diferentes.O Pai planejou a criação de tudo(Ef.3.9);o Filho executou o plano criando (Jo.1.3;Cl.1.16;Hb.1.2;11.3);o Espírito Santo vivificou, ordenou, pôs tudo, todo o universo, em ação(Jó.33.4;Jo.6.63;Gl.6.8;Sl.33.6;Tt.3.5).

Vejamos, então, as obras realizadas pelo Espírito Santo à luz das Escrituras Sagradas: Convence (Jo.16.8 );Dá fruto (Gl.5.22-23);Dá ousadia em testificar (At.4.31);Dá vida aos nossos corpos (Rm.8.11); Flui em nosso coração (Jo.7.38-39);Ensina (Jo.14.26);Derrama o amor de Deus em nosso coração (Rm.5.5);Intercede (Rm.8.26,27);Justifica (1Co.6.11); Santifica (2Ts.2.13); Testifica (Jo.15.26);Dá dons espirituais (1Co.12.7-11).

CONCLUSÃO:

Como vimos, O Espírito Santo é uma pessoa e,portanto,é dotado de sentimento, vontade, intelecto etc.É mais que uma pessoa é a manifestação da Divindade na qual sentimos a presença de Deus,na qual temos comunhão com Deus.Em outras palavras,é o nosso único fôlego para que possamos viver a fé em Cristo Jesus de forma plena e verdadeira.É o único que nos impulsiona a uma vida de santidade e obediência,é o nosso Guia,nosso Ajudador.É o nosso tesouro em vasos de barro.Glória a Deus por Seu Espírito em nós!

26/09/2012

(Lucas 14.15-24) - As Parábolas de Jesus 3



Lucas 14:
15 Ao ouvir isso um dos que estavam com ele à mesa, disse-lhe: Bem-aventurado aquele que comer pão no reino de Deus.
16 Jesus, porém, lhe disse: Certo homem dava uma grande ceia, e convidou a muitos.
17 E à hora da ceia mandou o seu servo dizer aos convidados: vinde, porque tudo já está preparado.
18 Mas todos à uma começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um campo, e preciso ir vê-lo; rogo-te que me dês por escusado.
19 Outro disse: Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-los; rogo-te que me dês por escusado.
20 Ainda outro disse: Casei-me e portanto não posso ir.
21 Voltou o servo e contou tudo isto a seu senhor: Então o dono da casa, indignado, disse a seu servo: Sai depressa para as ruas e becos da cidade e traze aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.
22 Depois disse o servo: Senhor, feito está como o ordenaste, e ainda há lugar.
23 Respondeu o senhor ao servo: Sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a entrar, para que a minha casa se encha.
24 Pois eu vos digo que nenhum daqueles homens que foram convidados provará a minha ceia.

Dentre todos os aspectos abordados por Jesus em suas parábolas,indiscutivelmente,a questão da nossa vida longe dos sofrimentos desta terra;a vida no Reino de Cristo, é o mais forte de todos.Vamos analisar uma parábola carregada de lições sobre uma vida que nos aguarda,uma vida sobre a qual já está praticamente tudo preparado para nossa chegada lá.O que torna este tema muito forte é justamente a maneira que iremos corresponder à manifestação deste Reino a cada dia.E é justamente com isso que devemos nos preocupar todo o santo dia!Afinal de contas,como estamos respondendo ao clamor espiritual que há em nós?De que maneira podemos agir a fim de não sermos surpreendidos por nossas próprias convicções?De que maneira nos guardar para que naquele grande dia possamos participar da “Grande Ceia”?

Sempre que tratamos acerca das palavras de Cristo no que diz respeito ao nosso comportamento diante da manifestação do Reino de Deus,devemos dar total legalidade ao Espírito Santo para nos levar a uma vida de mais temor e tremor pelas palavras de Cristo.É bom tomarmos cuidado para que não sejamos levados por uma vida de falsa religiosidade e uma “santidade” que não corresponde com um servo de Cristo.Possamos abrir nosso coração,mente,alma e espírito para que através das palavras do Bom Mestre sejamos impactados de uma maneira tão gloriosa que nós vivamos justamente o que nos é proposto para que estejamos prontos para responder com ousadia a Cristo:SIM,EU QUERO PARTICIPAR DESTA CEIA MARAVILHOSA!

Primeiramente,vemos um banquete espetacular preparado para um grupo muito bem selecionado de pessoas.Mas a despeito de toda a mega produção,do Buffet regalado,dos melhores vinhos,do melhor ambiente,algo inesperado ocorre:os convidados fazem pouco caso de tudo aquilo e inventam mil desculpas tão somente para não prestigiar aquele que com tanto cuidado preparou aquele grande evento,aquela grande festa.Imagine você que tendo em sua lista de convidados pessoas que aquele homem estimava,considerava,tinha um sentimento especial,não foi correspondido.Os convidados,pelo menos naquele momento,demonstraram uma total falta de consideração e não corresponderam àquele momento tão especial.

Seria ótimo se Cristo não estivesse falando de uma situação que ocorreu,ocorre e ocorrerá brevemente...infelizmente,isso já ocorreu quando o povo judeu,o povo escolhido,resolveu não aceitar a divindade do Messias (Jo.1.11;At.13.46), abertamente o rejeitaram (Lc.19.14). Essa rejeição ao SENHOR ainda ocorre todas as vezes que não nos colocamos na direção ou não estamos dispostos a seguir Jesus de forma plena (Gl.4.9;Os.11.7). Futuramente,ainda muitos serão aqueles que irão dar a mesma resposta ao Senhor Jesus,aceitarão viver debaixo do jugo do anti Cristo em detrimento de toda a promessa do SENHOR(Mc.13.22).O que ocorre é que Jesus estava nos advertindo a fim de que déssemos mais valor ao lado do sentimento de Deus,em outras palavras,estava falando para que nós não entristecêssemos a Deus(Ef.4.30).Isso é o que vai definir se faremos parte deste banquete memorável -agradar a Deus(Jo.9.31). 

Poderíamos aplicar esta passagem ao povo judeu (como é o desejo de muitos de nós!), mas,vamos aplicá-lo a nós mesmos.Depois de tudo que Jesus operou,depois de cada sofrimento de Cristo em nosso favor,é quase impossível imaginar que hoje em dia muitos são aqueles que abrem mão de tal resgate,de tal sofrimento,de tal obra.Mas observando as cartas apostólicas,não é difícil perceber que alguns anos após a morte de Jesus muitos foram aqueles que se desviaram da presença do Senhor(Tg.5.19;2Tm.2.18,25-26)e, interessante notar que o desviar-se da presença de Jesus abrange ainda admitir uma crença que não corresponde com os ensinos e a mensagem de Jesus(Gl.4.9).Isso faz parte de abrir mão do banquete oferecido por Cristo Jesus.É estar mais ligado em qualquer outra coisa que não seja o agradar a Deus,é ,ainda que por um momento,abrir mão de estar na presença de Cristo para fazer qualquer outra coisa,é tentar argumentar com Jesus dizendo que não podemos servi-lo pois estamos cuidando do nosso campo,do casamento,dos bois,ou qualquer outra coisa que julgamos mais importantes.

Diante do não recebido pelo dono da festa,haviam muitas opções do que fazer com aquela majestosa Ceia,mas,uma atitude muito interessante é tomada pelo homem.Desprezando toda adversidade ou toda quebra no protocolo,ele manda que seu servo chame todos que ele encontrasse na rua,todos aqueles que nem mesmo nos sonhos mais profundos participariam de tão grande festividade(v.21).Notemos que havia um propósito muito maior por detrás daquela grande festa:a comunhão daquele homem com pessoas que deram ouvidos ao seu chamado,a presença de pessoas que ,ainda que não merecessem,ou que não fossem dignas,estavam ali alegrando-se e regozijando-se com ele.É bom observar que mesmo em cima da hora da festa,o servo conseguiu encher aquela casa de gente.O fator tempo não foi um problema para aquele servo,evidenciando que ainda que não haja tempo,os propósitos de Deus tem de se cumprir,mesmo que estejamos frente à  última trombeta é possível alcançar o improvável,o inimaginável.

24/09/2012

(Lucas 18.1-8) As Parábolas de Jesus 2



LUCAS 18

1 Contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer.
2 dizendo: Havia em certa cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava os homens.
3 Havia também naquela mesma cidade uma viúva que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário.
4 E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens,
5 todavia, como esta viúva me incomoda, hei de fazer-lhe justiça, para que ela não continue a vir molestar-me.
6 Prosseguiu o Senhor: Ouvi o que diz esse juiz injusto.
7 E não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles?
8 Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Contudo quando vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?

Nesta segunda parte a respeito das parábolas de Jesus,analisaremos um texto bastante claro em si, mas,que de alguma forma,possui idéias e conceitos bem  definidos acerca dos temas tratados nele.

Inicialmente, Lucas deixa bem claro o propósito daquela parábola de Jesus aplicando-a a questão de orar sempre e nunca desfalecer. No decorrer da narrativa, vemos Jesus tratando da oração de uma forma que foge à regra do “Pai Nosso”, pois, enquanto que naquela oração modelo, Jesus enfatiza a questão da glorificação ao Pai por meio da manifestação espiritual do Reino Dele, nesta Ele dá à oração outro propósito:a resolução do impossível por meio de uma intervenção do próprio Deus.

Obviamente, todo e qualquer tipo de oração deve ter como finalidade a glorificação a Deus,não é este princípio que está sendo colocado na questão mas,sim,a garantia de Cristo que qualquer situação em nossa vida que necessite de um milagre de Deus nós teremos a resposta.Nesta parábola,Cristo identifica o Pai como sendo o Juiz capaz de trazer-nos uma sentença favorável.Independente da esfera na qual o problema está inserido- física ou espiritual- o SENHOR pode nos conceder a resposta que tanto necessitamos.

No texto em apreço, a viúva necessitava de um julgamento a seu favor mas havia contra ela muitas situações:

1)Era viúva;apesar da bíblia determinar o cuidado e o amparo das viúvas,ao que parece,a viúva descrita por Jesus não tinha quem a auxiliasse;

2)Um juiz que não estava disposto a ajudá-la;aquele juiz é descrito como alguém que não temia a Deus nem aos homens;

3)Um adversário;independente de que fosse,tinha, indiscutivelmente, mais condições de vencê-la numa disputa judicial naquela situação.

Apesar de todos os fatores contra aquela humilde viúva,havia algo em favor dela que os demais desconheciam:sua perseverança.Foi justamente isso que lhe garantiu a tão sonhada vitória e,mais que isso,o respeito e temor daquele juiz injusto.Isso nos mostra que ainda que o contexto físico estivesse contra ela,a perseverança e a esperança daquela mulher moveram o coração daquele homem ímpio.Aplicando este princípio de perseverança na oração,temos em nosso favor algo que aquela mulher não tinha:
1)Somos filhos(Rm.8.17) e,portanto,herdeiros de Deus em Cristo,a bênção já é nossa(Gl.4.7;3.29);

2)Temos a nosso favor o próprio Deus, Ele julga-nos favoravelmente(Is.43.26;Sl.147.3);

3)Apesar de termos um adversário- o diabo- ela já está derrotado e não pode nos vencer (1Jo.5.18;Rm.16.20).

Com esta parábola,podemos aprender que independente da situação,por mais que tudo conspire contra nós,o SENHOR nos garante e resposta e assegura-nos a vitória pelo sangue de Jesus Cristo nosso Senhor.

16/09/2012

Biografia do Pastor José Wellington

Na próxima segunda-feira,dia 17 de Setembro de 2012,será lançado oficialmente a Biografia do líder da CGADB,a Convenção Geral das ADs no Brasil.A Biografia do Pastor José Wellington Bezerra da Costa será lançada durante a edição de número 66 da Escola Bíblica de Obreiros em São Paulo,Ministério Belém.A obra,escrita pelo Pastor e Historiador Israel Araujo,tem 50 capítulos e mostra o líder da Convenção da maior denominação do País não somente enfatizando seu Ministério Pastoral,mas, abordará sua vida pessoal, ministerial e vida cristã,além de mostrar sua participação na expansão da Assembléia de Deus. O Pastor completará 50 anos de ministério em Novembro e 78 anos de idade em Outubro.

O Pastor,que é o líder há mais tempo na direção da Convenção da Igreja, ainda tem fôlego para se preparar para as próximas eleições,a serem realizadas em Abril de 2013 na AGO,em Brasília,tendo como opositor o Pr. Samuel Câmara,que tenta há muito tempo uma renovação na liderança da CGADB.

*  *  *

14/09/2012

Igreja ou clube? - John Piper

Sempre nos confrontando com uma Mensagem forte e de concerto,John Piper nos leva dessa vez a refletir sobre aquilo que somos,Igreja de Cristo.Assista e, não somente isto, compartilhe a fim de que possamos edificar mais crentes nessa fé,levando a todos os irmãos a entenderem o que é vida cristã verdadeira.


"Voltemos ao Evangelho"

02/09/2012

O Movimento Pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB)

Protesto na Marcha para Jesus em São Paulo
Recentemente li um artigo acerca de um movimento que busca a volta ao Evangelho puro e Simples,enfatizando a Ética no exercício da vocação pastoral e na propagação do verdadeiro Evangelho pregado por Cristo.O movimento, apresentado como Movimento Pela Ética Evangélica Brasileira (MEEB), tem realizado protestos em vários Estados,em eventos gospel de grande concentração de pessoas,com faixas,panfletos e uma Mensagem que enfatiza a volta a preceitos genuinamente cristãos.Os ativistas estiveram presentes na Marcha para Jesus 2012 em São Paulo,onde o objetivo da Marcha foi questionado no Blog Abaixo Mercanejar, que publica as atividades do grupo.No Maracanãzinho,no Rio,também foram realizados protestos no Congresso de Pastoras,onde,segundo o Blog do movimento,haviam faixas eleitorais da pastora-candidata a vereador que  era a mesma que organizava o evento.Descrito como carregado de "frenesi da idolatria gospel",os que protestavam foram recebidos com reprovação e gestos obscenos,ainda segundo publicações do MEEB.No Louvorzão,na Quinta da Boa Vista,a presença do movimento também marcou presença e um diálogo entre um dos organizadores do evento e uma pessoa que estava no Louvorzão me chamou a atenção,leia:

"Um rapaz foi bastante direto comigo, eu respondia suas perguntas com versiculos da Bíblia e, sua resposta era que não adianta você ter versículos decorados e, está com a vida na miséria! Entramos no assunto dos servos de Deus que tiveram enfermidades, e que a Bíblia não rela que eles foram curados. Paulo, Timóteo (1 tm 5:23), Epafrodito (fp 2:27) e Trófim
o (2 tm 4:20)

A resposta do camada foi a seguinte : Não foram curados porque não tiveram fé suficiente, sinceramente aí não deu mais para conversar....aqui fica a nossa responsabilidade diante de quadros como este, de alertar-mos os que estão sendo enganados por esta turma do Evangelho da barganha ! A paz."
O diálogo acima foi publicado por Ideraldo Luis  e reflete muito bem o tempo difícil que estamos vivendo na Igreja de Cristo.

Fonte(s):Abaixo o Mercanejar

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