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14/05/2012

O Objetivo da Música na Igreja-Uma perspectiva Bíblica e Espiritual


A Música no meio Evangélico tem se mostrado incrivelmente carnal e desprovida de um objetivo espiritual efetivo principalmente pelos lábios dos cantores mais conhecidos em nosso meio. Infelizmente temos visto que muitos hits que tem o rótulo 'gospel' não demonstram nada de evangélico ou exerce algum impacto na sociedade.A diferença que devemos fazer,no entanto,é saber o que é música gospel e o que é,de fato,louvor.Música evangélica é tudo aquilo que,crentes ou não,andam cantando por aí,já o louvor é algo que é elemento de culto,é um elemento que traz a presença de Deus a nós,na forma evidente revelada nas Escrituras.

Quando falamos de música gospel não podemos confundir o elemento espiritual com os ritmos e estilos que fazem parte da música.O que define como espiritual não é o ritmo,a batida do som,mas, a capacidade daquela música de chamar,ou atrair a presença de Deus a nós quando a entoamos. Nomear como espiritual apenas as músicas que são compostas por este ou aquele ritmo é ignorar aquele que é o objetivo da música evangélica,que é justamente edificar espiritualmente aqueles que a escutam.A noção daquilo que é música fica muito claro quando vemos toda sorte de ritmos sendo colocadas com uma letra e roupagem com características evangélicas e que remetem a Deus e a Cristo. Isso é música evangélica. Uma letra baseada e inspirada a partir da Mensagem bíblica, que tem servido ultimamente pra virar pretexto para o crente cantar (e dançar) samba, pagode, funk e etc. com a designação gospel.

O objetivo é trazer um ritmo que era mundano e incompatível com a Palavra e utiliza-lo como parte da nossa cultura evangélica. Observe que Deus,sendo transcendente e incomparável, exaltado entre todos, não necessita de instrumentos para ser louvado ou adorado. É ignorância imaginar que Deus recebe o som entoado pelos instrumentos musicais que utilizamos, sendo Soberano ele não precisa disso de maneira nenhuma.

Deus,na realidade, não recebe o som entoado pelos instrumentos musicais, não tem interesse numa bela melodia, não é atraído pelo som, ainda que pelo mais belo e confortável ao espírito. A real adoração ao Eterno consiste em uma vida piedosa e de conformidade ao apelo divino, e, nesse sentido, a música não tem relação direta com a genuína adoração, com o genuíno culto ao Senhor. Quando entoamos as canções e utilizamo-nos de instrumentos, estamos, na realidade, preparando o nosso próprio ser a quebrantar-se na presença do Pai, é um elemento externo que prepara-nos para a presença dEle, pois o próprio Senhor não é atraído pelo som dos louvores; o fato de haver, num determinado texto bíblico, uma referência que indica que Deus habita no meio dos louvores, não deve ser entendido como algo que,por si só, é um chamado à Sua presença,antes, devemos entender que o louvor não provoca nada em Deus, mas, em nós. Através do louvor nós somos quebrantados, tornamo-nos sensíveis ao toque do Espírito e,portanto, mais acessíveis a Deus. O louvor age em nós, não em Deus...

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