Agora, pois, Senhor, que espero eu? A minha esperança está em ti.
Salmos 39:7
Diante destes tempos de coronavírus, muitos são aqueles que têm visto sua esperança abalada ou tendo modificado o motivo de sua esperança. A fé de muitos têm sucumbido diante da perda da estabilidade conquistada com muito esforço e durante vários anos. Para alguns, os efeitos do coronavírus foram a primeira grande prova em sua fé e, diante delas, se veem sem rumo, sem ânimo, sem forças e impondo a Deus todos os resultados negativos dos tempos nos quais temos vivido. Afinal de contas, será que o Senhor não se compadeceu ainda do elevado número de mortes? Será que a humanidade não sofreu o bastante diante deste mal? Tais perguntas surgem na cabeça de muitas pessoas questionando até que ponto a misericórdia de Deus tem operado diante desta pandemia ou simplesmente a divina graça da misericórdia teria se esvaído da Terra afim de que pereçamos diante de um mal que não se pode ver.
As mazelas que afligem a vida humana surgem de forma esperada ou inesperada. De forma esperada quando nós, de forma deliberada, assumimos os riscos de um comportamento nocivo a nós mesmos ou aos outros e, de forma inesperada quando um fato alheio à nossa vontade ou espera, nos acometem inesperadamente, sem nenhuma razão aparente de ter ocorrido. Nestes momentos onde a vida parece tomar uma rasteira de um fator externo, onde a pessoa perde o controle sobre a própria vida, perde o controle sobre sua própria existência, perde sua liberdade de ir e vir em decorrência desta pandemia, ou sua liberdade para exercer seu trabalho e garantir seu sustento e de sua família, é o momento onde muitos perdem sua esperança inclusive. Diante de fatos incontestáveis, a negação não é o melhor caminho. Simplesmente negar que o problema existe é abraçar o risco de um problema já identificado.
Os problemas existem, a pandemia é uma situação incontestável. Os resultados da pandemia também são facilmente perceptíveis: crianças sem aulas há um ano, trabalhadores perdendo emprego ou recebendo remuneração inferior ao necessário para manter a si e suas famílias, a vida se tornando mais cara financeiramente com a disparada do preço dos alimentos básicos, pessoas se tornando ainda mais egoístas e avarentas. Ufa! Estas são apenas algumas das situações que surgiram ou se aprofundaram em decorrência desta pandemia. Obviamente que o contrário também é verdade, ou seja, há aqueles que na pandemia estão ganhando mais dinheiro, há aqueles que estão mais solidários e amáveis, há aqueles que descobriram que podem viver uma vida minimalista, etc. A cada pessoa os resultados da pandemia serão sentidos de uma forma, de um modo geral a maioria tem visto a piora das condições de vida e existência.
O cenário, desafiador, incerto, imprevisível, necessita da manutenção da fé na esperança não somente na capacidade humana de produz vacina eficiente, mas, também e principalmente, na certeza que o foco existencial deve ser Cristo. Ter o Senhor Jesus como a nossa esperança é acreditar que, independente daquilo que ocorra, independente daquilo a que nosso corpo mortal está exposto, o nosso corpo espiritual está mantido em Deus guardado daquilo que o pode fazer perecer. Em outras palavras: A muitas coisas estamos expostos diariamente, mas a nossa certeza deve ser que o Senhor guarda o nosso caminho espiritual continuamente! A cada notícia negativa e preocupante, devemos fortalecer a crença de que espiritualmente estamos debaixo de uma promessa de salvação.
Deus abençoe!
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