“Conspiração contra os hebreus (3.8-18)
Não deveria nos surpreender que os três hebreus, recentemente promovidos a cargos de liderança política, despertassem uma certa inveja entre os outros funcionários públicos. A ausência de Daniel da convocação pode ser explicada pelo fato de estar cumprindo alguma tarefa especial para o rei. Alguns homens caldeus, não a casta sacerdotal, mas cidadãos babilônicos, tomaram as devidas precauções para que os três hebreus não escapassem. Quando o rei ficou sabendo da atitude dos três hebreus, ficou furioso e convocou os três imediatamente. Sem dar-lhes chance de se defenderem, deu-lhes mais uma oportunidade de prestar adoração após o som especial da música. A recusa em fazê-lo significaria a imediata execução do decreto irreversível — eles seriam lançados dentro do fogo ardente; quem é o Deus que vos poderá livrar das minhas mãos?, vociferou o rei.
O equilíbrio e a calma dos três servos do Deus Altíssimo estavam em claro contraste com a fúria in- contida do rei. A ousadia da fé deles era equiparada à sua serenidade”
(Comentário Bíblico Beacon. 1. ed. Vol. 4. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.510).
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